QUALIDADE ARTESANAL

Queijos de Hulha Negra são destaque em concurso estadual 2s3857

Queijos das agroindústrias Tambero e Zago conquistaram medalhas de prata e outro, respectivamente 4a591w

Agroindústria Zago foi Ouro com o Queijo Colonial Foto: Fotos: Divulgação 5g2mh

As agroindústrias de Hulha Negra têm se destacado cada vez mais pela excelência em seus produtos e além da participação constante em feiras pelo Estado, já carregam na bagagem certificados e medalhas pela qualidade dos produtos.

Nesta semana, duas conquistas levaram o nome da cidade ao Estado. A Agroindústria Zago, localizada no assentamento Capivara, interior de Hulha Negra, comemora mais uma conquista. O empreendimento, que tem a frente a produtora Sueli Zago, junto as filhas Milena e Dayza e o esposo Zair, conquistaram mais uma certificação. O queijo colonial produzido na agroindústria conquistou medalha de Ouro no 3º Concurso de Queijos Artesanais e Doces de Leite do Rio Grande do Sul.

Já a Queijaria Tambero, de Luisa Brasil, localizada na Olhos d’Água, no quilômetro 611 da BR-153, conquistou a medalha de Prata com o Queijo Autoral Geada no concurso. Segundo reado ao jornal, o queijo, que possui sabor mais particular, com leite cru, maturado com fungos e em especial fungo branco, tem uma produção mensal de 100 quilos.

Realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, a Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios Artesanais (AGL) e o Sebrae RS, o evento aconteceu de 30 de maio a 1º de junho, na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre.

O queijo premiado é o carro-chefe da agroindústria Zago, que tem uma produção variada conforme o mês e a encomenda, mas em médica, são 200kg de queijos colonial, 150kg de requeijão, 100kg de mussarela e 70kg de doce.

 

Ao Tribuna do Pampa, Sueli Zago falou sobre a medalha. “Estamos profundamente honrados em receber este prêmio tão importante. É uma validação do nosso trabalho e dedicação, e nos impulsiona a continuar buscando a excelência”.

 

Tambero foi prata no Queijo Autoral

Sobre a medalha, Luisa Brasil disse que significa o reconhecimento do trabalho realizado. “É muito importante para a queijaria. Estamos fechando três anos e essa é a nossa primeira medalha, que afirma que o nosso trabalho está sendo feito de forma persistente em um mundo industrial onde as regras são ditadas de outra maneira. O Geada é um queijo só encontrado na Tambeiro, mais cremoso, motivo de orgulho”.

O jornal também conversou com o médico veterinário Marcus Leitzke, coordenador do Sistema de Inspeção Municipal (SIM) em Hulha Negra e que há muitos anos acompanha, com o apoio da Emater/Ascar, o trabalho das agroindústrias. “São quase dez anos de legislação, decretos e toda uma rede de cronograma, análises laboratoriais, antes e após os produtos prontos. É muito trabalho para conseguir a certificação desses produtos e garantir essa rede com credibilidade e ter sucesso. Então pra gente essas conquistas são importantes, motivo de alegria, porque acompanhamos e sabemos do trabalho realizado. Além de ser renda para os produtores é importante para alavancar e fortalecer o turismo na nossa região”, expôs Marcus, parabenizando as agroindústrias pelo pioneirismo, persistência e sucesso.

SOBRE O EVENTO

O 3º Concurso de Queijos e Doce de Leite Artesanais do Rio Grande do Sul retornou ao calendário de feiras da agricultura familiar após as enchentes que impediram a sua realização no ano ado. No total, foram entregues 41 medalhas nas seguintes categorias: Doce de Leite com Sabor, Doce de Leite Tradicional, Queijo Colonial Temperado, Queijo Colonial, Queijo Serrano, Queijo Autoral.

A edição contou com cerca de 40 bancas de produtores e 139 inscritos. “Ao estimularmos a produção das nossas agroindústrias, também precisamos criar espaços de comercialização, temos trabalhado, junto ao governador Eduardo Leite e ao secretário Vilson Covatti, para promover esses ambientes de contato com o público”, destaca o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Edmilson Pelizari.

Para o presidente da AGL/RS, Alexander Liz, o evento é uma espécie de renascimento após as dificuldades do ano ado. “É um ressurgimento para o nosso setor e uma oportunidade para que o povo gaúcho possa conhecer os produtos de qualidade produzidos com muito carinho pelos nossos dedicados produtores, concluiu Liz.

Mais que a premiação, o concurso também serve para balizar o atual estágio dos produtos das agroindústrias gaúchas. O Analista de Projetos do Sebrae-RS Valmor Mantelli, diz que a importância do concurso também reside na qualificação do corpo técnico que faz a análise dos produtos. “Mais importante que a medalha em si, é o retorno que os produtores têm sobre o estágio dos seus produtos, ou seja, tudo aquilo que o produtor pode evoluir e elaborar algo ainda melhor, e isso é possível graças a reputação dos avaliadores de diversas entidades, instituições de ensino e, inclusive, de outros países”, finalizou Mantelli.

 

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